
Os pesquisadores desenvolveram uma maneira de manter a condutividade do material depois de moldado. Eles construíram um transistor de plástico, o componente fundamental da eletrônica, usado para amplificar os sinais eletrônicos. Os eletrodos do transistor foram depositados sobre a superfície de silício por uma técnica de impressão, de forma similar à que uma impressora jato-de-tinta utiliza para depositar a tinta sobre o papel - com a diferença de que a "tinta" é o polímero condutor de eletricidade.
Hoje, a eletricidade gerada pelas células solares plásticas, ou orgânicas, é coletada por um fio metálico transparente, feito com óxido de índio-estanho. "É possível distribuir plásticos condutores em cartuchos, como se vende hoje tinta da impressora, e você não precisa de máquinas exóticas para imprimir os padrões," disse Loo, ressaltando que isso torna o processo de fabricação em série de circuitos eletrônicos tão rápido e barato quanto imprimir um jornal. Com isso, seria possível reduzir significativamente os custos das células solares pela fabricação em rolos e em rápido processo e pela substituição do óxido de índio-estanho por plástico de custo muito menor.
"Para reduzir os custos das células solares orgânicas, temos de encontrar um substituto para o óxido índio-estanho. Nossos plásticos condutores deixam a luz solar passar, tornando-se uma alternativa viável", diz Loo.
Fonte: Redação Sociedade Sustentável / Terra.com.br
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